Motivação para emagrecer: 6 dicas para ajudar o seu paciente
A epidemia de obesidade que domina a humanidade avança muito rapidamente. O número de pessoas que precisam emagrecer é cada vez maior. Porém, o esforço necessário requer um especial trabalho do profissional de nutrição para conseguir promover, junto aos seus pacientes, uma motivação para emagrecer. Requer um exercício de aproximação para entender seus medos e limitações, a fim de auxiliá-lo na jornada que ele está prestes a embarcar.
Quer saber como fazer isso? Vejas estas 6 dicas para ajudar seu paciente:
1. Ensine o paciente a descobrir sua motivação para emagrecer
É preciso que o paciente queira emagrecer, de fato. Isso significa que ele deve ter uma inspiração para fazê-lo, ou seja, um ou mais motivos fortes o suficiente para ansiar por isso.
Esse estado de querer acima de tudo é essencial porque existirão obstáculos difíceis e dificuldades, às vezes, muito duras para serem vencidas. E apenas o desejo de emagrecer pode não ser o suficiente.
Desse modo, ajude-o a descobrir uma verdadeira inspiração que o motive a seguir em frente. Adote essa linha desde a primeira consulta.
2. Ajude-o a traçar um plano de ação com metas intercaladas
A meta final, independentemente de seu dimensionamento, é sempre longínqua e difícil de ser alcançada pelo paciente.
Defina com ele a meta final, mas trabalhe apenas com metas intermediárias. Por exemplo, se a meta for perder 20 quilos até uma certa data, defina metas intermediárias de 4 quilos para datas anteriores. É muito mais fácil o esforço para perda de 4 quilos do que de 20.
3. Enalteça cada pequena conquista, mas seja franco com seu paciente
O caminhar é feito de passos, um somado ao outro. Cada um tem a mesma importância do seguinte, assim como do anterior. Por essa razão, fortaleça o valor de cada pequena conquista como um passo dado na direção da meta.
Mas seja franco com ele. Comemore as conquistas, os esforços, os empenhos e mostre os resultados reais obtidos. Com submetas, como indicado, e pequenas vitórias fica bem mais fácil prosseguir do que dependendo de grandes conquistas.
4. Descubra com o paciente a atividade física mais adequada.
Procure descobrir com o paciente sua atividade física mais prazerosa e combine com ele uma rotina, por menor que seja. Associe essa rotina à dieta prescrita, cruze os dados e fomente a avaliação conjunta dos resultados.
Peça a participação direta dele na avaliação dos resultados assim obtidos.
5. Organize grupos educativos e fomente a participação de cada um
Em seu consultório, clínica ou hospital, organize grupos para trabalhar a reeducação alimentar. Fale separadamente com cada participante antes e fomente a sua participação.
Identifique dificuldades comuns e trabalhe-as com eles. É mais fácil aceitar quando se percebe que outros têm as mesmas limitações. Além disso, a troca de informações aponta ideias antes não conhecidas, possibilidades de caminhos ainda não trilhados.
6. Acompanhe de perto a evolução do paciente
Antes de tudo, demonstre que você se importa com ele e está colocando seu conhecimento e sua experiência à disposição do sucesso dele.
Ao acompanhá-lo pela dieta, observe atentamente as tentativas de autossabotagem — que, nesses casos, são muito comuns. Procure fortalecer as fragilidades que forem identificadas e resgate as pequenas conquistas à luz das metas intermediárias como vitórias que devem ser computadas.
Essas dicas poderão ser de grande valia no seu trabalho de ajudar seus pacientes a encontrarem uma motivação para emagrecer. Complete-as com a sua experiência!
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